será abuso

se disser que, nos tempos que correm, poucos, muito poucos, se é que existam, gostam da escola?

as notícias voltam ao tema; estudos de estudiosos confirmam sentimentos, estados de espírito, direi mesmo, estados de alma, climas de escola;

se os estudos forem honestos e eu acredito que o sejam, então limitar-se-ão a reproduzir, a dar corpo ao que se ouve nas salas de professores, no que os alunos dão conta em sala de aula e os encarregados de educação nem percebem o que se passa;

continuo a afirmar que estou na profissão que escolhi, que a considero um enorme desafio, que me continuo a sentir atraído por aquilo que faço e espicaçado para o fazer mais e melhor;

mas, e não falo por ninguém, de quando em vez, questiono-me se ainda sinto aquela paixão, coloco em causa se aquilo que sinto é um gosto ou a memória do que sempre considerei gostar, questiono-me sobre que circunstâncias levam a perpassar por mim, de quando em vez, não será mesmo fartura, cansaço ou mera desilusão;

e acredito que a tendência será de agravamento;

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