coisas das aulas

literalmente, e agora comigo mesmo;

um aluno dava voltas ao manual; ora prá frente, ora para trás;

que procuras?

onde é que está aqui esta matéria, e lá dizia o título do conteúdo;

está aí mesmo, disse eu referenciando o livro;

mas onde? que não encontro nada;

pensei cá para comigo, assim, num instante

hipótese 1, dizer ao aluno onde está; despachar a coisa;
hipótese 2, dizer ao aluno que terá de procurar;

optei pela segunda hipótese; e disse ao aluno que bastava ele ver e não apenas olhar e que esse ver implicaria talvez um pouco de leitura; pronto, tábém, deixei a recomendação, que podia procurar pelo princípio, pelo índice;

continuei a circular pela sala e, de quando em quando, a deitar o olho ao aluno; de modo a que não perdesse a curiosidade, que não desmobiliza-se;

às páginas tantas, pergunto, então, ainda não?

oh professor, tou farto de olhar e não vejo nada,

e já leste o que tens pela frente? começa pelo princípio;

e assim fez,

às páginas tantas, um grito na sala, até que enfim, professor, tá aqui mesmo; bem que podia ter dito

mas não disse, disse-lhe uma outra coisa, que aprender também da trabalho;

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