teimosia ou resiliência

uma das duas tem de fazer parte da bagagem de um docente;

não se alteram práticas, modelos ou concepções só por que sim;

há que perceber vantagens, fazer contas (muitas das vezes meramente simbólicas, afetivas), perceber o que implica mudar;

tenho, por hábito, escrever o que penso, fazer a análise do meu trabalho - enviesada em mim mesmo, mas faço,

procuro fazer o meu próprio balanço, o que considero que correu bem ou menos bem, as implicações, os resultados, as dinâmicas, o envolvimento, os comportamentos, os conceitos e os conteúdos;

é dentro desta análise que faço, que considero que não posso desistir na primeira curva, que devo procurar alternativas, que há sempre mais que uma maneira de esfolar o bicho;

por isso persisto e insisto;

de quando em vez fico sem perceber que não desisto por mera teimosia, não sei se estou certo ou se errado, mas insisto, nem que seja para ir mais à frente perceber resultados, implicações, consequências;

outras vezes sei que tenho de persistir, (re)aprender, saber que ensinar e aprender leva tempo, que a razão está do meu lado e que se precisa apenas de tempo, que apenas há que saber esperar - a metáfora agrícola calha aqui bem;

assegurar a diferença entre teimosia e resiliência é que é uma fronteira muito ténue...

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