ideias soltas, coisas sem ponta

há pouco, a propósito da progressivas reposição dos cortes, uma colega fazia contas de cabeça, começou a trabalhar em 1994 então tinha... quantos anos de serviço tinha? não interessa, está no 1º escalão, início de carreira;

entre comentários mais ou menos jocosos e humorados trocaram-se ideias sobre o início da carreira, afinal estando nós no início da carreira podemos corrigir algumas coisas, pensar prá frente aquilo que não fizemos pra trás;

e quanto disto tem de verdade;

olhei para dentro e pensei como seria começar agora, não digo voltar ao princípio, mas começar agora; como será encarar alunos e colegas profes, como será ouvir e conversar com os pais, como será estar e pensar uma qualquer reunião, como será e o que sentiremos por ouvir sindicatos, ministros ou apenas fazedores de opinião;

como sentimos os comportamentos, quanto do nosso gosto por ensinar uma disciplina que gostamos se desvanece na indiferença do deslizar pelo vidro do smartphone, quando do nosso prazer de ensinar os outros se esvai no olhar macambúzio que se lança pela janela da sala; quando do nosso entusiasmos se esvai na incompreensão das notas, na disputa dos silêncios, nas palavras de indiferença;

ele há coisas que mais vale estar por onde estamos e não começar agora, agora o tempo é outro

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