controlar ou orientar

quando queremos e estamos dispostos (ou despertos) aprendemos com (quasde) tudo o que nos rodeia;

há pouco ouvi as diferenças entre o controlar e o orientar; a propósito de uma situação em que há dúvidas sobre o que fazer e como proceder perante quem se porta fora da norma;

ouvi o comentário que quem tudo quer controlar controla apenas enquanto o outro, o controlado, quer e se deixa controlar, por interesses, objetivos, estratégias, conveniência; neste modo, o controlador julga controlar o outro mas é por ele orientado nas suas ações e na gestão do que pensa ser o seu poder (capacidade de controlo, que efetivamente não tem);

ao contrário, se em vez de controlo existir uma orientação, tal situação pressupõe o conhecimento, a competência e o saber daquele que orienta em adequar modos e formas de agir (do orientado, antes controlado) ao interesse de um grupo ou organização (do coletivo) e não em prol do individual;

e isto faz toda a diferença;

e a questão que vejo e sinto, é que nas escolas a generalidade dos chefes quer e gosta de controlar, isto é, de ser orientado por aqueles que pretensamente julgam controlar; resultado, não há um sentido comum (coletivo) mas sentidos (objetivos e interesses) individuais, particulares tantos quantos aqueles que são controlados conseguem impor e definir a quem pretensamente os pretende controlar; daí as divagações, a dificuldade de se ser coerente, de fugir às arbitrariedades...

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