sobre a concorrência

hoje dei conta de mais uma das disputas típicas da cidade de évora, a concorrência pela escola dos filhos; 

as dimensões mais sociais da escola começam logo no básico quando, quem pode, pretende escolher a escola do filho, a professora, ou a zona mais adequada; 

prolonga-se pelo secundário de modo a escolher aquela escola onde, pretensamente, se garantem as melhores notas, as boas classificações para o que se pretende (por opção ou por pressão);

há dias defendia uma colega a livre concorrência entre escolas de modo a melhorar condições e a garantir uma maior diversificação de recursos; 

não me incomoda desde que haja possibilidades de concorrência e do exercício das condições e factores que suportam a concorrência; 

agora arraiolos, viana, montemor não conseguem concorrer com évora em termos de ofertas e da sua diversificação; 

mas nota-se e cada vez mais a concorrência entre escolas limítrofes, montemor, mora, viana, vendas novas, um grupo, estremoz, arraiolos, sousel e, a não descurar, estendido a borba e vila viçosa, um outro e, ainda, reguengos, alandroal (zona sul), portel e mourão um outro; 

disputam entre si alunos, assumem a concorrência por alunos e pelas ofertas formativas, 

é uma disputa que poucos, muito poucos. assumem de forma aberta (salvo raríssimos casos), 

uma concorrêcia por alunos, estende-se à rede e às ofertas formativas, prolonga-se pelo re encaninhamento de alunos problemáticos (tal como se vare o lixo para a rua); 

mas é processo velado, insinuoso, pouco falado; 

seria interessante perceber as relações estatísticas destas mobilidades...

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